Quarta-feira, 15 de Abril de 2009

santiago de compostela - 1ª etapa

Como previsto, a saída, de carro, fez-se da casa do nosso amigo Pedro, que nos deu guarida na sua habitação em Monte dos Burgos, deixando-nos por volta das 07H40 na Sé Catedral da Cidade do Porto, donde arrancamos, a pé, debaixo de forte chuvada.

A primeira paragem, para carimbar as nossas credenciais, foi na Esquadra da PSP que se situa nas proximidades, onde tivemos o privilégio de sermos atendidos por um agente caminheiro.

Avançamos como se impunha para o destino traçado e a escassos metros avistamos um grupo de 4 peregrinos.

Seguimos no seu encalço e depois de feitas as apresentações, ficamos a saber dirigirem-se também para Santiago, com saída 14 dias atrás de Lisboa.

Convidaram-nos a seguir com eles, o que fizemos de bom grado, sendo o percurso até Vilarinho, onde ficaram, mais animado e com muitas trocas de experiências.

De facto, os três franceses e o português do grupo, todos eles reformados, possuem um enorme currículo enquanto caminhantes, com todos os caminhos de Santiago percorridos. Excepção feita claro a este, por enquanto.

Pena terem ficado em Vilarinho, onde fomos agradavelmente surpreendidos pelos nossos pais, muito preocupados com esta nossa aventura.

Um recado para eles: - estamos muito bem e satisfeitos com a etapa superada.

Claro que nem tudo foi um mar de rosas, pois de Vilarinho (Macieira da Maia - Vila do Conde) até S. Pedro de Rates (Póvoa de Varzim), onde nos encontramos a actualizar a etapa neste momento, já que quase todo o percurso se continua a fazer por estradas bastante movimentadas e praticamente sem bermas, o que exige redobrada atenção por parte dos peregrinos.

Valeu a travessia do Rio ave pela Ponte D. Zameiro, situada em Macieira da Maia, entretanto restaurada e que é digna de nota especial.

Nesta bonita aldeia onde nos encontramos, digna de uma mais demorada visita, percorremos o centro histórico, com a sua bela igreja românica.

Uns metros acima, encontramos o Albergue de Peregrinos de S. Pedro de Rates.

Levantada a chave no mini-mercado, apressamo-nos a tomar um belo duche quente e a preparar a etapa seguinte.

É um belo sitio para pernoitar e está munido de todas as condições e comodidades, que nos deve deixar mal habituados para o que encontraremos adiante.

Ultreya!

 

publicado por vagabundos às 12:50
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