Finalmente foi possível o assalto a Castro de Laboreiro. Foram diversos os motivos de adiamento da realização deste precurso, mas acabou por se concretizar no dia 21 de Fevereiro, com a participação dos vagabundos Cláudia, Nuno e Paulo.
Convém referir que o trilho se encontra a ser alvo de remarcação em termos de sinalização e manutenção no terreno, o que se regista com satisfação.
Trata-se de um trilho com a extensão de 17 kms e grande parte do mesmo era já do conhecimento do Paulo.
Este vagabundo saiu de casa às 6 horas, passou pela morada da Cláudia e do Nuno e ála em direcção a Arcos de Valdevez onde tomamos o tradicional pinguinho.
De volta à estrada, surgiu o Mezio e logo de seguida a indicação para Senhora da Peneda e Lamas de Mouro, onde seguimos a direcção para Castro de Laboreiro.
Demos início ao percurso 9 horas e pouco após de deixarmos a localidade avistamos actividade de equipa de filmagens, devidamente acompanhada por elementos da gnr para orientar o trânsito do gado, enquadrado na operação carnaval.
Apartir cosntatou-se que as marcas da sinalização "cheiravam" a recentemente pintadas, uma constante até ao bico do patelo e depois menos mal.
Mais à frente surgiu umja presa de água, que esperava que estivesse a transbordar, mas encontrava-se serena e em paz.
Já se avista Barreiro, a primeira inverneira, aldeia utilizada para os habitantes passarem o Inverno, mas as casas apresentavam-se fechadas, sinónimo que já não deverá ser bem assim.
O trajecto apartrir daqui acompanha um ribeiro com água cristalina e pontes simples que se perdem no tempo.
De seguida Assureira, a segunda inverneira, com o mesmo aspecto da anterior - fantasma.
Depois de se passar a estrada que faz a ligação entre Castro de Laboreiro e Dorna, Ribeiro de Cima e Ribeiro de Baixo, observamos a Ponte Nova ou Cava Velha. Ponte lindíssima sobre o Rio Laboriro, também ele bonito, e que fazia parte da rede viária minho-galaica, para pessoas e veículos de tracção animal. Agora é um monumento a visitar, mantendo-se ainda em estado de utilização.
Surge Curveira, mais uma inverneira, desta feita a terceira, mas com muita actividade. Logo se notou, pois fomos recebidos por um cão da raça Castro de Laboreiro, com o seu olhar de mel e que seduz qualquer pessoa que goste de animais, em particular de cães.
Daqui avista-se claramente, bem no alto, o Bico do Patelo, ponto com maior dificuldade em todo o trilho.
Fizemos uma pausa para dar de comer ao corpo, pois a alma, desde o início que estava a ser saciada com as magníficas paisagens que podemos observar.
O vestuário impera nas mulheres para estas bandas, inclusivamente com a cabeça coberta.
Uma porta com um ferrolho que chamou à atenção. Este tinha péga.
Um cão, não da raça de Castro de Laboreiro, que queria conversa, pricipalmente com a Cláudia.
Surge a calçada que nos leva ao Bico do Patelo, mas que pouco depois desaparece.
Depois de alcançado este ponto, é mericida uma breve paragem para recuperar forças e para admirar o possicioanmento das rochas em questão.
Decidimos continuar a caminhada e almoçar no entroncamento entre o estradão e o caminho de pé posto que nos levou a Seara, primeira branda, ao contrário da inverneira. Para estas bandas, ainda era visível pontos de neve resistentes do último nevão.
Desta aldeia, o troço é sempre a descer por calçada, mas com imensa água, pelo que todas as cautelas e caldos de galinha são necessários.
Logo de seguida surge a segunda branda - Padrossouro e um pouco depois, pode-se ver ao longe uma outra - Eiras, pois o percurso não passa na mesma.
Mais uma inverneira - Cainheiras, com a sua ponte muito bonita, e ao lado uma nova, que poderá confundir o trajecto a seguir face a um sinal existente no final. Esta aldeia, em tempos deveria ter tido importância na região, pois a escola primária, abandonada, possuía dimensões para albergar muitos alunos. Lamenta-se que este tipo de edifício, bem como outros, exemplo das casas dos guardas florestais, se encontrem completamente ao abandono, a caminho da degradação total, sendo que poderiam ser transformados e utilizados para a comunidade.
Varziela, mais uma invernadeira, é já ali, e possuí também uma ponte muito bonita. Aqui observamos que o padeiro, no caso padeira, cumpria com a função de levar o pão a quem precisa. Pouco depois da ponte referenciada, o trilho entra em estrada de alcatrão até Castro de Laboreiro, onde pouco após de termos entrado podemos avistar uma outra ponte, sobre o Rio Laboreiro que aqui corre com força, também ela bonita, mas a apresentar degradação.
Passado cerca de 6 horas, demos por terminado a actividade.
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