Cláudia
A companhia é de facto o ponto mais alto desta aventura, tendo contribuído para fortalecer os laços de amizade. É sem dúvida uma experiência a repetir. Também o ter-me “aguentado” até ao fim, facto de que de início duvidava, mas afinal não me portei muito mal! Um agradecimento especial às pessoas que contribuíram para tornar as nossa noites mais confortáveis, evitando que tivéssemos de dormir “com os bichos”. Aos funcionários das piscinas Municipais e aos Bombeiros Voluntários de S. Pedro do Sul, na pessoa do seu Comandante, o meu especial agradecimento, assim como aos dirigentes da Associação Recreativa de Sta. Cruz. Estas pessoas ainda nos fazem acreditar que de facto nós Portugueses ainda somos um povo Hospitaleiro. Bem hajam! Aos fantásticos viriatos da Confeitaria Amaral em Viseu, às sandes de broa e queijo provenientes da “Venda “ de Sta. Cruz, às uvas apanhadas ao longo da linha adicionados e aos tradicionais pingos (directos) juntem-se 77Km´s de aventura recortados por paisagens, em alguns locais, belíssimas. O aproveitamento da estação de Vouzela para Central de camionagem e da estação de S. Pedro do Sul para restaurante e loja de artesanato são também pontos a registar. Ah! E os inúmeros túneis… O estado em que se encontram algumas das estações e apeadeiros, totalmente dotados ao abandono, assim como a maior parte da linha da qual, em alguns casos, não se encontram vestígios. De registar o desmantelamento de uma das estações e sua recolocação noutro local, por puros interesses imobiliários. Pois, são os contribuintes que pagam… Por muito que tenham passado vinte e tal anos desde que a linha foi desactivada choca a forma como não houve interesse em preservar. Fica este apontamento para a REFER e para os organismos com poderes decisórios. Ah, e tal como refere o Nuno, esta experiência serviu para ver que tenho mesmo de investir noutra gama de botas para evitar as aborrecidas bolhas. PONTO MAIS POSITIVO
PONTO MÉDIO
PONTO BAIXO
Hélder
BAIXO O facto de não termos podido contar com todos os vagabundos apontados como potenciais participantes nesta aventura. Não só porque um grupo grande dá maior ânimo e colorido à situação, mas sobretudo porque todos eles são tão entusiastas como os participaram e com toda a certeza tiveram pena de não poder alinhar. MÉDIO O facto de a linha estar muito descaracterizada. Quase não se reconhece o traçado. Para além disso, a paisagem envolvente não é das mais inspiradoras. Talvez porque tenhamos tido o ano passado uma experiência largamente superior neste capítulo, desta vez senti algum desencanto. Para o próximo ano será por certo melhor… MAIS ALTO Obviamente a chegada a Sernada do Vouga com todos os Vagabundos que iniciaram a jornada. O facto de tudo ter corrido de acordo com o planeado (parabéns à organização – peço desculpa mas tinha que incluir esta privat joke), sem lesões, sem contratempos e com todos os elementos em “bom estado”. Apesar de pessoalmente estar bastante fatigado, fruto da falta de prática desportiva dos últimos tempos, foi com enorme satisfação que percorri a totalidade do percurso e cheguei ao final sem bolhas.
Nuno
A experiência foi óptima e claro que a companhia ajudou imenso. A simpatia de quem nos acolheu, que também devo enaltecer, a confiança depositada quer pelo Sr. Comandante dos Bombeiros Voluntários de São Pedro do Sul, as funcionárias das piscinas municipais e os dirigentes da Associação Recreativa de Santa Cruz. Muito bom. A broa de Santa Cruz merece nota máxima. O percurso em si, não me merece a nota máxima, de certa forma esperava uma coisa diferente. A falta de vestígios e o abandono de instalações contribui para isso. O Viriato estava bom, mas faltou nos restantes dias. A dor nos pés que me acompanhou principalmente no 2º dia. Bem, agora só me resta escolher umas botas que me permitam melhorar este aspecto e só terei aspectos positivos. PONTO MAIS POSITIVO
PONTO MÉDIO
PONTO BAIXO
Paulo
Ponto Mais Alto Sem dúvida alguma a companhia dos vagabundos amigos Cláudia, Hélder, Luís e Nuno. A aventura que vivemos na Linha do Vouga foi plena de sentido de camaradagem e gosto pelas caminhadas. Estou grato pela vossa participação. Ponto Alto Ter conseguido concluir a caminhada sem existir qualquer entrave de ordem física, pois estava algo receoso devido a uma lesão que havia contraído na grande rota do Alvão. A hospitalidade facultada pelas associações onde pernoitamos em S. Pedro do Sul e em Santa Cruz. É um aspecto que caracteriza o português e que se confirmou com uma naturalidade fantástica. Ponto Médio A transformação de estações / apeadeiros para outra função, por norma de utilidade pública, revela um sentido que merece nota positiva digna de referência. Ponto Baixo A descaracterização do troço da Linha do Vouga (desactivado), dando a nítida impressão do "assalto" da construção de imóveis. Veja-se o exemplo de Oliveira de Frades, em que foi retirado a estação do local original, para a colocar em outro ponto, cujo motivo só pode ser associado ao interesse do imobiliário. Caso seja concretizado projecto da transformação do troço em ecopista / ciclovia, irão surgir problemas de instalação, dado que existem muitos edifícios com acessos directamente para o percurso e mesmo sobre este. O estado de degradação em que se encontram as estações / apeadeiros que não sofreram transformação de funcionalidade, inclusivamente alguns edifícios já não existem, tendo sido demolidos. A não participação do Mário e Victor devido a doença e lesões. Tenho a certeza a absoluta que iriam ficar agradados, como eu fiquei com esta caminhada. Ponto Mais Baixo
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