Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2009

brandas de sistelo

 

 

Esta caminhada teve lugar no dia 10 de Janeiro, Sábado.

Este trilho foi escolhido em alternativa ao castrejo em Castro de Laboreiro tendo em conta as condições adversas que se fizeram sentir, em concreto a queda de neve.

O trilho das Brandas de Sistelo, com 7, leia-se kilometros, percorre as fraldas da Peneda. Garanto que não foi preciso mudar a fralda a nenhum dos participantes, sendo o cenário de neve fofinha que, mais parecia pó talco, mas a experiência nessa matéria mandar utilizar halibute.

A Cláudia, o Nuno, o Paulo e o Manel Celestino, o amigo dos cogumelos, estreante na nossa companhia, foram os participantes para viver um percurso muito bonito e uma experiência em neve.

Depois do habitual pinguinho em Arcos de Valdevez, rumamos a Sistelo que fica a 22 kms da sede do concelho.

A aldeia, típicamente do Minho observada do alto parece um presépio.

 

 

Uns habitantes simpáticos tentaram demover-nos da nossa intenção quando nos viram à procura da sinalização. "Está muito escorregadio" alertaram, mas a vontade falou mais alto e ainda bem. No entanto para que não se perca o percurso e consequentemente no mesmo é importante a entidade promotora "Valimar - ComUrb" diligenciar a nível da manutenção com a remarcação da sinalização do percurso.

O cenário era simplesmente deslumbrante com os socalcos polvilhados de neve.

 

 

A Chã da Armada, sem qualquer armamento, deve ler-se sinalização. A indicação para seguir para Este foi promodial. De facto trata-se de um caminho que mal se nota, acrescido da dificuldade de não possuir um único sinal. Um pouco mais à frente passa a carreteiro levando-nos até à Branda do Rio Covo, não sem antes termos o contacto com gado que calmamente andava a pastar e não queria saber destes caminheiros para nada. Deparamo-nos com um bosque que a neve veio acrescentar um cenário com que ficasse ainda mais bonito.

 

 

 

De seguida avistamos o ponto mais alto do percurso Branda do Alhal a 740m e com ela um pastor com gado e um cão que nos observava atentamente. Possuí umas construções de pastores muito bonitas.

 

 

 

 

 

Apartir deste ponto é sempre a descer. Com a neve, todas as cautelas e caldos de galinha tiveram que ser redobrados, pois havia o risco de se fazer secú.

Depois de um engano no trajecto, decidimos percorrer entre a branda e Padrão pela estrada, dado que era grande o risco ir pelo caminho carreteiro, pois podíamos chegar à aldeia aos trambolhões. Não vá acontecer como aquele que quando subia a escadaria para o sameiro se apercebeu que vinha em sentido contrário uma pessoa aos trambolhões. Passado uns minutos veio um sujeito perguntar-lhe se não vira isso acontecer, ao que lhe respondeu que sim, e outro questionou-o por que é que não o havia feito nada para evitar que a pessoa continuasse aos trambolhões, tendo de pronto lhe dito - Sabia lá. Podia ser promessa!

Na aldeia observamos uma anciã amparada com uma muleta a tentar convercer uma junta de animais de tenra idade a mudarem-se de corte. Mas não estavam muito convencidos e queriam voltar para trás. A senhora esclareceu que era a primeira vez que saíam da corte e pretendia mudá-los. Sem preceber-mos nada do assunto, comenta-mos para nós que escolheu um bom dia para realizar tal tarefa, dado que os caminhos da aldeia se apresentavam com neve e em alguns pontos o gelo começava a ganhar forma.

Mais à frente observamos uma vedação original e um portão que a minha filha Filipa havia de gostar.

 

 

 

Também aqui os socalcos nos enchiam a alma, mas muito cuidado: para ver a paisagem será melhor parar, pois o caminho carreteiro encontrava-se com neve.

Já se avista Sistelo. A última parte do trajecto decidimos realizar pela estrada não arriscando o caminho e desta forma não tivemos por companhia o Rio Vez.

Após a mudança de roupa e um lanche, de regresso a Arcos de Valdevez, onde para terminar fomos tomar um pinguinho.

Foi uma experiência sem dúvida espectacular na camaradagem habitual que, nos agrada muito e reforça o gosto pelas caminhadas. 

 

 

  

 

 

publicado por vagabundos às 09:24
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